Antigamente

Lembro-me nostalgicamente do meu cotidiano, todas as segundas eu colocava na mochila junto com os materias escolares os métodos grossos e pesados de violão, depois de tomar o café da manhã, pegava dinheiro pro almoço, colocava nas costas a mochila e o violão, e descia a pé (por opção) no frio agradável, e acolhedoramente saldoso das manhãs de inverno. Estudava atenciosamente, cumprindo todos os deveres mandados, e ainda lia na biblioteca nos intervalos. Quando batia o sinal pra ir embora, eu ficava estudando mentalmente em qual lugar almoçar, e sempre acabava no 'Café de Paris' - o nome fui eu que batizei, pelo desejo de ter um - comendo sanduíche duplo de atum, ou tortinha de palmito levemente apimentada, e suco de laranja. Ficava la, sentado, mesmo depois de comer, escrevendo, lendo e de vez enquando papeando com a dona do café, e quando deva na hora eu descia até o conservatório, as vezes roendo as unhas por estarem cumpridas demais para tocar violão, - la vai professora repreendendo - ia direto pra sala, deixava la o violão e a mochila, e ia pro banheiro, depois de aliviado voltava pra sala, e me deliciava tocando Bourrée de Bach e outras musicas maravilhosas. Quando a aula acabava ainda era apenas 14 horas, o sol estava meio a pino, a mochila mega pesada, o violão super chato de levar, ajudando a "cortar" os meus ombros, uma loja de blusas nas mãos - graças ao país lindamente tropical que nós temos - o calor quase insuportável, e a subida que tenho pra chegar até minha casa que é horrorosamente medonha (nem tanto), mas sob o sol terrível, a fome, a vontade de ir ao banheiro, e a carga de burro me desanimava muito. A minha solução era ir até uma cabelereira muito amiga e ficar la, até o sol baixar um pouco, conversando loucamente sobre coisas que eu amo e odeio, enfim, chegava em casa quase 16 horas, exausto, para no outro dia acordar as 6 da manhã. Nas terças não tinha nada pra fazer depois da escola, e quando voltava aproveitava o tempo livre para lavar as gaiolas do Fred e da Jose, (ambos mortos ): e depois de um tempo também tinha o aquário do Sr. Peixe pra lavar, quando eu terminava tudo, estudava loucamente 2 horas de violoncelo e violão, e quando chegava a noite eu ia a igreja. Nas quartas eu tinha aula de cello quase 15 horas, então tinha metade da tarde pra fazer alguma coisa, a aula acabava quase 19 horas - também por opção - e me recordo de esperar no vento frio ou na chuva pelos meus pais, eu pensava em tanta coisa nesse meio tempo, era tão bom. Quinta-feira era um pouco mais corrido, e também tinha aula perto das 16, mas era de teoria musical, as 17 horas ia embora, por que as 19 já tinha outra aula, também de teoria, eu fazia aulas de música também na igreja, e neste dia eu chegava as 20 horas em casa. Na sexta-feira eu não me recordo muito bem, só me lembro de ter aula de conjunto perto da 15 horas - nessa aula eu tocava com alunos de piano e sax. No sábado eu não descansava, acordava 7 horas pra ir a aula de coral, que eu amava e quando chegava em casa ficava esperto por que eu ainda tinha mais 4 horas de aula de cello na igreja, chegava em casa tomava banho e ia a igreja. Os sábados eram sempre corridos e cansativos. E no domingo eu tinha apenas a tarde de tempo livre, porque de manhã e a noite eu ia a igreja.
Nos meus topos livre eu estudava, eram, todos os dias 4 horas de estudo, de violão e cello.
Me lembro disso tudo sempre chorando de saudade, era maravilhoso, perfeito, não tenho palavras pra dizer o quanto eu amava essa rotina louca, e sem falar das apresentações de violão, dos ensaios de cello na igreja, e ainda tinha tempo de sair e me divertir com a família, bons tempo.
Mas tudo isso foi tirado de mim, nos últimos 3 meses de 2011, eu perdi tudo, minha saúde, quase a única beleza que eu tinha, minha rotina, metade da minha felicidade, o meu bem estar, quase tudo foi embora. Agora fico impossibilitado de fazer quaisquer coisas que eu fazia antigamente, fico no vazio daqui de casa, sem poder fazer nada, dores e aflições. Mas acima de tudo, eu consigo achar a felicidade, de vez em quando eu a perco, mas logo ela esta de volta.
Mas sei que vou dar a volta por cima de tudo isso, eu e me minha família.

Montando

Tem sido muito difícil viver nesses últimos dias, problemas de família. Tenho encarado as coisas que eu mais desejo que existissem como coisas que realmente não existem, simplesmente ignoro, como se tivesse tudo correndo bem. Eu estava preparando o jantar, ouvindo solo piano e tomando suco de groselha, enquanto coisas desagradáveis aconteciam, comentei isso com o meu irmão, que faz o mesmo; Enfim, hoje fui almoçar (sozinho, meus pais e minha irmã foram ao médico e blablá) na casa do meu primo Jeter, passamos uma tarde cuidando da prima descabelada e quase mal criada, mas quase sempre um amor, tirei fotos - ansioso pra ver - e assistimos filme. O Jeter me apresentou enquanto fusávamos pela net um joguinho de montar pessoinhas que achei o máximo, um desenho com contornos simples, e cores suaves, ideal pra fazer alguém conhecido e mandar a foto, vejam o link para garotos e para garotas. E aqui as fotos dos que eu fiz, um garoto e uma garota:

Uma boa semana a todos!

Revelação da La Sardina e Yashica

Era pra eu ter feito este post sexta-feira, mas, imprevistos acontecem.
A cada revelação feita me apaixono mais pela fotografia analógica, é muito empolgante esperar um dia pela revelação, é maravilhoso ter ali, todas em mãos, todos os momentos registrados, e depois, poder colocar direto em um albúm, aai, é emocionante.
E depois de muito tempo pude revelar as primeiras fotos da La Sardina, lembrem, eu nem imaginava como usar esta câmera, então, as fotos não saíram muito boas, vejam:

 Aqui, nós estávamos testando o modo mx (múltipla exposição)(uma foto em cima da outra ;)

Essas duas, testamos o modo Bulb (com o obturador aberto)

Sinceramente não gostei muito do resultado, espero que o próximo rolo de filme da La Sardina saia melhor.
Agora as fotos da Yashica, eu gosto tanto dessa câmera, gostava, pq ela não funciona mais, muito velha eu acho. Bom, ai estão as fotos:

Este boizinho era uma graça, o jeito que ele mugia, parecia que estava com sono, não resisti e fotografei-o

Estas duas esbranquiçadas, são daquele post, Encantamento, lembram?

Esta foto foi uma das minha preferidas

E por fim, aqui esta o 4° post das coisas que eu mais gosto. Tenho pesquisado sobre a carreira de música, e vi que é muito difícil de conseguir seguir carreira, de 80% das pessoas que fazem a faculdade 5% apenas conseguem entrar numa orquestra sinfônica ou numa bando ou dar aula sei la, mas é muito improvável; Sei de uma coisa, se for pra ser, vai ser, se não for, não vou insistir.
Então é isso, até a próxima C:

Plantas plantadas em cascas de ovos

Eu não sei, de repente me senti tão animado com o blog, mesmo não tendo diversos leitores, mesmo não conhecendo eles, será que eu tenho leitores? Bom, não me importo com essas coisas, me satisfaço só com as pessoas que passam por aqui, se é que passar.. deixa pra la.
Já falei sobre gastronomia e música, só faltam a plantonomia e a fotografia - eu ainda estou de ser músico, relaxem. E neste post vou falar sobre plantas, uma das minha paixões prediletas. Meu irmão achou no google umas imagens super interessante sobre usar casca de ovo como vaso de plantas, veja só:

Esses da foto acima são arranjos feitos na casca, eu achei lindo a combinação de cores usada. E pelo que se vê, é mega fácil de fazer. Você vai precisar de:

- Casca de ovo (óbvio)

- Terra

- Plantinhas da sua escolha

- E musgo

Pronto, taí a receita, muito fácil. Eu prefiro os que não são arranjos, que são plantados mesmo, e crescem ali neste vasinho minusculo, como na foto:

Na primeira foto não são ovos de verdade, mas que fica lindo essa ervas plantadas ali fica. Já na foto de baixo é casca de ovo, se não me "desengano" ali esta plantado linhaça, pois é igualzinha quando eu as plantei. Bom, fica a dica, eu amei, to só esperando a inspiração vim que eu vou plantas feijões.

Músico talvez

Finalmente chegou o frio que eu esperava. No momento esta apenas 16°, com chuva, e um vento cortante, tipo, não da pra ficar ao ar livre, esta terrível - pra quem não gosta. Ontem veio aqui em casa um amigo violista - viola de arco - pra tocar comigo, e novamente me ocorreu a idéia de ser músico - e isso já tinha acontecido semana passa, quando um outro amigo violoncelista também veio pra tocar-mos - nossa, que confusão, só sei que estava muito bom tocar ontem. Enfim, o que me inspirou pra fazer este post, foi o vídeo abaixo, que eu quase choro todas as vezes que ouço - também na minha opinião foi a melhor modificação feita no prelude. Bom, curtam e até a próxima.

Cumbucas de Tomate com Atum

Foi depois de ver muitos vídeos de receitas que me inspirei e criei. É muito fácil de fazer. Sim, sou só meio vegetariano, eu como atum!

Ingredientes:

- 4 tomates
- 2 latas de atum sólido
- meia xícara de cebolinha picada fresca
- meia xícara de salsinha picada fresca
- 1 colher de sopa de manjericão
- 1 colher de sopa de orégano
- 1 cebola picada em cubos
- 1 dente de alho picado
- alface
- meio pode de maionese
- azeite
- limão
- Sazon
- queijo em fatias

Modo de preparo:

Em uma panela média junte o alho e a cebola picados e frite com azeite,

Quando dourar junte as duas latas de atum e mexa bem, e se precisar regue com azeite,

Em seguida junte as colheres de manjericão e orégano,

A cebolinha e a salsinha,

Misture,

Adicione meio pote de maionese,

Coloque suco de meio limão,

Mexa bem até a mistura ficar homogênea, e reserve.

Corte os tomates ao meio,

E com uma colher retire as sementes, formando cumbucas,

Depois de fazer com todos os tomates, preencha-os com o atum, até a borda, sem transbordar,

Junte todos os tomates em uma forma,

E em seguida cubra-os com quadrados de duas fatias de queijo, cortando-os de forma a cobrir apenas a superfície, para não escorrer quando derreter,

Coloque para assar em temperatura máxima,

E enquanto assa corte a alface em tirar finas,

Coloque em uma tigela e tempere com a outra metade do limão o Sazon, manjericão e orégano, ou simplesmente do tempero que preferir,

Retire os tomates do forno apenas quando dourar,

Sirva como um prato de entrada ou prato único se preferir, acompanhado de arroz e salada verde,

Rendimento: 8 porções.